Em Alagoas, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais recuou de 16% em 2019 para 14,4% em 2022, uma redução de pouco mais de 35 mil analfabetos no país, chegando a menor taxa da série, iniciada em 2016. No total, eram 370 mil pessoas que não sabiam ler e escrever no ano passado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Educação 2022, divulgada hoje pelo IBGE. Essa é a primeira divulgação do módulo após a pandemia. Devido à redução na taxa de aproveitamento da amostra, causada pela mudança na forma de coleta implementada emergencialmente durante o período de distanciamento social, a divulgação do suplemento foi suspensa em 2020 e 2021, retornando agora com os resultados para 2022.
Taxa de analfabetismo de pretos e pardos segue maior que a dos brancos
Em 2022, entre as pessoas pretas ou pardas com 15 anos ou mais de idade, 15,7% eram analfabetas, enquanto entre as pessoas brancas, a taxa observada foi de 11,2%. No grupo etário de 60 anos ou mais, a taxa de analfabetismo dos brancos alcançou 26,8%, enquanto entre pretos ou pardos ela chegava a 41,3%.
Na análise por sexo, a taxa de analfabetismo das mulheres de 15 anos ou mais, em 2022, foi de 13,2%, enquanto a dos homens foi de 15,7%. Entre os idosos, a taxa das mulheres foi de 35,7%, ficando acima da dos homens (39,3%).
uase um em cada três jovens não estudava nem estava ocupado
Em 2022, havia 840 mil pessoas de 15 a 29 anos de idade em Alagoas. Dentre essas pessoas: 9,5% estavam ocupadas e estudando; 30,5% não estavam ocupadas nem estudando; 28,2% não estavam ocupadas, porém estudavam; e 31,8% estavam ocupadas e não estudando.
Entre as mulheres, 37,5% não estavam ocupadas, nem estudando ou se qualificando e, entre os homens, 22,7%. Por outro lado, 23,1% das mulheres e 41,4% dos homens apenas trabalhavam, enquanto 30,3% das mulheres e 25,9% dos homens apenas estudavam ou se qualificavam.
Em relação à cor ou raça, 11,8% das pessoas brancas trabalhavam e estudavam, percentual maior do que entre as pessoas de cor preta ou parda (8,5%). O percentual de pessoas brancas apenas trabalhando (32,1%) e apenas estudando (30,2%) também foi superior ao de pessoas de cor preta ou parda, enquanto o de pessoas pretas ou pardas (32%) que não estudavam e não estavam ocupadas superou o de pessoas brancas (26%).
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